Maria chora ao lembrar de seu passado, menina mulher, bonita e cheio de esperança ao encontrar um amor em que possa oferecer uma vida tranqüila da mesma forma que seus pais ofereciam, mesmo com a vida controlada pelo pai general ela nunca perdeu a esperança de seguir a vida feliz.
Amor verdadeiro Maria sentiu por João, até onde sei o amor dela era constituído por traição, João era um homem trabalhador e de posses, charmosas e com isso muitas mulheres se aproximavam. Ela passou por vários estágios em uma relação, entre dedicação e lágrimas gerou seus 12 filhos, dedicando-se a sua casa como era de costume das mulheres de sua época.
Anos de sofrimento fez com que ela me relatasse tudo isso, porque resolvi escrever no meu blog, isso encaixa em situações como nós. Maria deixou de viver, e até hoje só imagina que esteve neste mundo para ter seus filhos e cria- los com dedicação.
Na tarde que conversamos Maria por varias vezes se emocionava em dizer que adorava dançar, está perto do grande amor (João) e vi aos olhos de Maria que apesar de tudo ela o amava, e se deparava com a idade que vai além dos 80 anos, com problemas de saúde e sem nenhuma expectativa devida longa, ela olha e se imagina no baile bem vestida, cheia de vida
Então e lhes pergunto. Até que ponto podemos chegar para agradar os outros ou uma sociedade?
Até onde podemos esquecer de nós, para que saciar a vontade do “outro”?
Vamos viver como se não existisse o amanhã, vamos aproveitar o que nosso DEUS deixou de mais precioso o direito a liberdade.
Já ia me esquecendo de falar, Maria é minha Avó Bibi, e João é meu Avó, eu sou apenas uma neta que aos 28 anos que aproveitei e sei que sou capaz de aproveitar com responsabilidade a liberdade concedida nos dias de hoje.
Sem mais,
Ádila Varjão
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